Carta à comunidade Universitária

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Apesar dos esforços da FASUBRA em tentar estabelecer uma mesa de negociação séria e definitiva com o Governo Federal, a categoria tem sido sistematicamente ignorada. As perdas salariais já ultrapassam os 27,03% e o governo se nega a discutir a reposição destas perdas, desde a greve de 2012. Entretanto, a pauta dos técnico-administrativos em educação (TAEs) vai muito além das questões salariais; na ‘Pátria Educadora’ da presidenta Dilma, a educação foi um dos principais setores atingido com um corte de R$ 9,4 bilhões. Para a Universidade de Brasília (UnB) o corte foi de R$ 50 milhões dos recursos de investimentos e aproximadamente 30% das verbas de custeio, segundo informou o Reitor na última reunião do Conselho de Administração (CAD), ocorrida em 11 de junho, sem no entanto, definir as áreas que serão atingidas. O ajuste fiscal traz como consequência o congelamento dos salários, demissões de terceirizados, redução da assistência estudantil, cortes dos números de bolsas dos discentes, paralisação de pesquisas, sucateamento de laboratórios e bibliotecas e reajuste nas taxas do Restaurante Universitário (RU), ou seja, o desmonte das universidades públicas. A política de contingenciamento do atual Governo se configura num ataque profundo ao bem mais precioso da nação; a formação dos jovens universitários do país. Por isso, conclamamos os professores e estudantes a se unirem aos TAEs para denunciar à sociedade o desmonte brutal porque passa as universidades públicas, e a construir uma greve geral da educação em busca priorização de um modelo de crescimento referenciado na educação pública, gratuita, laica e de excelente qualidade. Precisamos nos contrapor e impedir a situação de abandono a que estão sendo submetidas às instituições de ensino superior e precisamos nos solidarizar, afinal as políticas do Governo afetam negativamente a todos; discentes, docentes, técnicos em educação por conseguinte, a sociedade como um todo. Comando Local de Greve CLG/SINTFUB

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