Em assembleia realizada nesta quarta-feira (10), na Praça Chico Mendes, os 275 trabalhadores terceirizados da empresa Planalto lotados na Prefeitura da UnB decidiram cruzar os braços por tempo indeterminado. A deliberação é consequência do não pagamento do adicional insalubridade devido aos trabalhadores.
O laudo pericial que mostra as funções que deverão receber o adicional insalubridade já foi feito por uma engenheira do trabalho indicada pelo Sindiserviços, sindicato que representa os trabalhadores terceirizados no DF, e pelo Sintfub. O documento não só reafirmou a obrigatoriedade de pagamento do benefício para os 275 terceirizados da Planalto que já tinham direito ao valor, como ampliou as funções que deverão receber o adicional insalubridade.
O laudo foi encaminhado à Planalto e à UnB ainda em novembro, mas até agora não houve pronunciamento da Universidade.
“Se existe algum imbróglio entre a UnB e a Planalto, isso não é problema do trabalhador. Exigimos o pagamento do adicional insalubridade e só voltaremos a trabalhar quando isso foi feito”, afirma o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.
Outras iniciatvas
Para tentar agilizar o pagamento do adicional insalubridade aos trabalhadores terceirizados da empresa Planalto lotados na Prefeitura da UnB, o Sindiserviços e o Sintfub acionaram o Ministério Público do Trabalho em novembro. Nessa terça-feira (9), representantes das entidades sindicais voltaram ao órgão e foram informados de que haverá audiência de conciliação entre a empresa, a UnB, o Sintfub e o Sindiserviços, no dia 16 de dezembro, às 15h.
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