Mais de 60 trabalhadores e trabalhadoras terceirizados/as da UnB provavelmente ficarão sem trabalho. Em reunião com representantes do Sintfub e com a deputada Érika Kokay (PT-DF) nessa quinta-feira (17), o reitor da UnB, Ivan Camargo, disse que a dificuldade orçamentária instalada na instituição de ensino devido ao corte na Educação impossibilita a recondução integral de 240 terceirizados dos setores de recepção, copa e os trabalhadores contínuos.
“Que houve corte na Educação, todos sabemos. Agora, o Ministério da Educação não determina onde devem ser os cortes nas universidades. Por isso, nossa reivindicação é que os postos de trabalho de todos os servidores terceirizados da UnB sejam mantidos e que o ajuste seja feito em outros setores. São pais e mães que, na maioria das vezes, têm como única fonte de renda este trabalho para manter a família. Nós do Sintfub não queremos ver nenhum trabalhador demitido”, afirma o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.
A maioria dos terceirizados são mulheres, na faixa etária entre 40 e 45 anos, que trabalham na universidade há mais de 15 anos. Os professores da instituição declararam que os funcionários são essenciais para o funcionamento da UnB e apoiam a recondução dos 240 funcionários.
Durante a reunião dessa quinta-feira, o reitor da UnB disse que, em princípio, vai manter 172 dos cerca de 240 terceirizados afastados de seus postos de trabalho. Entretanto, o dirigente máximo da universidade afirmou que o número de trabalhadores poderá aumentar, de acordo com a demanda dos setores.
Na quarta-feira (23), Sintfub realizará reunião com os trabalhadores da Planalto das áreas de recepção, copa e os trabalhadores contínuos. O encontro será às 9h, na Praça Chico Mendes.