De acordo com o decanato de Terceirização da UnB, o motivo das demissões é reflexo do corte de R$ 1,5 milhão no repasse de verbas do Ministério da Educação para a instituição este ano. Com isso, os contratos com empresas terceirizadas que antes previam 240 vagas para atuação em atividades de limpeza, copa e administrativo, agora preveem apenas 140. A quantidade de serviço, entretanto, continua a mesma. A nova licitação para a prestação de serviços foi assinada neste semestre.
“Independente de corte orçamentário, o que a UnB vem fazendo com os trabalhadores terceirizados é desumano. É possível cortar de outras áreas, mas a administração superior da Universidade prefere colocar trabalhadores na rua. E o pior: a maior parte dos demitidos são mulheres, com pouca escolaridade e idade avançada”, avalia o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.
De acordo com o diretor de Terceirizações da UnB, Júlio Versiani, a relação contratual da universidade é com as empresas, não com os trabalhadores. “Não temos mecanismos legais para realocar os profissionais”, destaca.
Com informações do Correio Braziliense