Em assembleia geral realizada no dia 27 de julho, os técnico-administrativos em Educação da Universidade de Brasília (UnB) aprovaram paralisação de suas atividades no dia 02 de agosto.
A proposta faz parte do calendário de atividades da Fasubra e o Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) aderiu a esse Dia Nacional de Luta e Paralisações em defesa das instituições de ensino públicas, e por abertura das negociações.
A coordenadora Geral do Sintfub, Vania Felício, destaca a importância da categoria estar presente nesta paralisação. “É um absurdo tudo que o governo tem feito, esses cortes retiram direitos de uma educação pública, gratuita e de qualidade, penalizando a juventude da classe trabalhadora, a que mais necessita da universidade pública. Precisamos estar unidos, temos que reivindicar, não podemos ficar calados diante da Emenda Constitucional 95/16, que durante 20 anos vai reduzir o investimento em políticas públicas e inviabilizar o funcionamento das universidades, precisamos mudar radicalmente a forma de fazer política em nosso país”, alerta.
O impacto do corte de verbas nas universidades e institutos federais tem preocupado a comunidade acadêmica, pois serviços básicos como pagamento de água, energia, limpeza e segurança estão ameaçados. Devido esta redução, a UnB já demitiu mais de 100 trabalhadores terceirizados.
O Dia Nacional de Lutas e Paralisações em Defesa das IFEs também visa pressionar o Congresso Nacional, já que é a data prevista para apreciação, pelo plenário da Câmara dos Deputados, de novas denúncias contra Michel Temer, apresentadas pela Procuradoria Geral da República.
Diante destes retrocessos, o Sintfub convoca toda a categoria a participar do ato no dia 02 de agosto, às 9h, na Reitoria da UnB.
SINTFUB