COVID-19 – SINTFUB EM AÇÃO – Em defesa da educação pública e do desenvolvimento da ciência

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Neste momento em que o Brasil enfrenta a pandemia da COVID-19, o Sindicato das Trabalhadoras e dos Trabalhadores da Universidade de Brasília (SINTFUB) continua trabalhando para apoiar da melhor maneira possível a categoria e a comunidade acadêmica.

Foram muitos os ataques contra as universidades públicas, as instituições federais de educação, o serviço e os servidores públicos. Ataques estes que não param. Vejam a PEC 10/2020 em votação no Senado, aprovada pela Câmara dos Deputados, que previa a redução salarial e a redução da jornada de trabalho do servidor.

A direção do Sintfub está atenta e participando das articulações para derrotar o governo Bolsonaro e suas medidas enviadas ao Congresso Nacional, que está funcionando por votação remota, inclusive alterando a Constituição por esta forma vil, sem a participação da sociedade.

Soma-se a esta luta, a vitória que o movimento sindical teve ao aprovar o auxílio emergencial para os trabalhadores autônomos e desempregados no valor de R$ 600,00 e de R$ 1.200,00 para as mulheres chefes de família. Agora a luta é para que este auxílio se torne permanente, se transformando em uma renda mínima prevista pela Constituição.

Enquanto a sociedade obtém esta vitória, a PEC 10 do Bolsonaro destina um trilhão para salvar os bancos, que poderão vender papeis podres para o Banco Central. Uma trapaça que violenta o povo brasileiro e deixa os ricos cada vez mais ricos.

Neste momento de pandemia, fica cada vez mais evidente que a classe trabalhadora precisa se unir para vencer de vez os neoliberais, os privatistas e as políticas do estado mínimo.

Hoje é o SUS – Sistema Único de Saúde público, juntamente com o corpo de seus profissionais de saúde, que está salvando da morte o povo brasileiro. Não é a saúde privada.

Neste momento são as universidades públicas e seus centros de pesquisa que estão trabalhando 24 horas por dia para encontrar uma vacina que possa salvar vidas e o mundo da pandemia do novo coronavírus.

A Universidade de Brasília, por exemplo, que completará 58 anos no dia 21 de abril, quando Brasília também fará aniversário, completando 60 anos, que possibilitou ao Lacen – o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal a realizar mil exames por dia, ao invés de 300, para saber se as pessoas estão contaminadas pelo Covid-19. E isto só foi possível porque o Departamento de Farmácia emprestou uma máquina usada para diagnósticos em testes da Covid-19 para o Lacen e cedeu três funcionários da UnB.

Além disso, a UnB atualmente tem cerca de 120 projetos de pesquisa sobre o novo coronavírus. Professores, alunos e técnico-administrativos arregaçam as mangas e mostram que o meio acadêmico tem força e vontade para ajudar a vencer a doença. Todos estão madrugando nas pesquisas, nos estudos e nos laboratórios em busca de uma cura para o Covid-19. Uma linha de pesquisa conhecida como PCR (Polymerase Chain Reaction), analisa as amostras de DNA colhidas da garganta e mucosa nasal de pacientes no DF, para identificar o vírus que ataca no DF e buscar uma solução urgente.

Se não fossem os criminosos cortes de recursos promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Educação, Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub, o Brasil hoje poderia ser a vanguarda das pesquisas no mundo. O Brasil não merece um ministro desse tipo que pode pegar 3,5 de cadeia por racismo contra a China.

Portanto, companheiros e companheiras, não se intimidem. Mesmo em quarentena, em defesa da vida, a direção do Sintfub permanece na luta e exigindo do Congresso Nacional a revogação da Emenda Constitucional 95 que congelou por 20 anos os investimentos em saúde, educação, ciência e políticas públicas sociais.

Contem com o Sintfub agora e depois do Coronavírus.

admin

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