CPI do MEC, Já: pela imediata investigação dos envolvidos no gabinete paralelo

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Na tarde desta quinta-feira (14/04), FasubraAndes-SN e Sinasefe divulgaram uma nota conjunta exigindo a investigação dos envolvidos no gabinete paralelo do Ministério da Educação (MEC), em função de denúncias graves que circulam o país no caso que está conhecido como “Bolsolão do MEC”. Leia a íntegra do documento:

CPI do MEC, Já! Pela imediata investigação dos envolvidos no gabinete paralelo!

Não há mais dúvidas sobre a existência de corrupção no MEC e exigimos a imediata abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado Federal, para investigar os crimes e punir os culpados. É urgente apurar o envolvimento do presidente Jair Bolsonaro nas denúncias do gabinete paralelo, comandado pelos pastores evangélicos Gilmar dos Santos e Arilton Moura, com verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Após diversos escândalos virem à tona, como pagamentos de propina, inclusive com barras de ouro, construção de “escolas fake”, compra de bíblias, construção de igrejas, superfaturamento em licitações de compra de ônibus escolares, kits de robótica e outros crimes, nesta quarta-feira (13/04), o jornal O Globo trouxe uma reportagem em que o Palácio do Planalto decreta sigilo de 100 anos sobre os encontros do presidente Bolsonaro com pastores evangélicos, com a desculpa de que a informação não pode ser divulgada porque coloca em risco a vida do Presidente e de seus familiares.

As repercussões de diversos parlamentares são de que o sigilo imposto nos encontros é praticamente uma confissão do envolvimento de Bolsonaro no esquema de corrupção. Nos perguntamos o que ainda falta para a abertura da CPI do MEC, um dos ministérios mais importantes e também o mais atingido pelo atual governo com cortes de verbas e troca de ministros ao longo dos últimos anos. Agora sabe-se para onde iam as verbas!

Exigimos que os parlamentares assinem, de forma imediata, a solicitação da abertura de uma CPI do MEC que apure profundamente todas as irregularidades com o dinheiro público e a corrupção dentro do Ministério, em paralelo às investigações e punição de todos os envolvidos. Exigimos ainda a investigação de Bolsonaro como chefe do esquema do “Bolsolão do MEC”!

Brasília-DF, 14 de abril de 2022
Fasubra, Andes-SN e Sinasefe

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Mário Júnior

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